terça-feira, 16 de fevereiro de 2016



O rio dos meus olhos



Está vendo este veio  d'água que corre cheio de mágoa,
Ele corre dos olhos meus,
Ele cai por terra se transforma em um rio que segue a terra que Deus me deu.
O rio vai inundando o solo, crescendo flores por onde nunca cresceu.
Também cresce erva daninha pelo desprezo que o meu amor me deu.

O rio chega lá no fim da ribanceira, se transforma uma cachoeira,
Com a água dos olhos meus.
A malvada ainda vem acompanhada tomar banho de água gelada.
Com a água dos pecados seus.
Faço tudo para parar de chorar, mais o amor era tão forte.
Os olhos só vão secar no dia minha morte,



                                                                                            Francisco Gouveia

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