sexta-feira, 22 de abril de 2016



AINDA




Ainda tenho teu retrato pendurado na parede,
O mesmo desejo por você.  a mesma sede.
O resto de perfume que você usava, e nunca me cansava,
de sentir o odor, Pois a paixão não deixava.

Ainda sinto a mesma agonia de um dia você partir,
E partiu levando consigo a minha vida,
Dentro de uma mala escondida, que eu não vi.
A saudade é um veneno, vem em um vidro pequeno, e eu bebi.

Ainda tenho por você o mesmo amor, esteja onde for,
Venha!
Estou prisioneiro na caixa da solidão,
Para abri-la  use a mesma senha.
Me chame de paixão.


                                                                             Francisco Gouveia


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