segunda-feira, 4 de abril de 2016



O VASO

Eu sou, um vaso de flor.
Com flores murchas que pelo tempo passou.
E você jogou na lixeira do desamor.
Hoje não tenho o mesmo perfume, nem o lume da beleza
que me iluminou.
Nada mais represento para sua vida,
apenas lembranças de um tempo que passou.

Não se esqueça onde minha semente for jogada,
novamente, poderá brotar,
Para um novo vaso, alguém pode transplantar,
As flores que haviam em mim pode outro ambiente perfumar.

                                                                                Francisco Gouveia

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