terça-feira, 22 de março de 2016



NOSSO PECADO

O teu pecado te condena às duras pena.
Me jurastes amor eterno, citando até o Salvador.
Mas o teu amor foi tão pequeno,
Que com o calor do primeiro dia se evaporou..

Me falaram da tua infidelidade,
Mas eu não quis acreditar.
O enganado é o último a saber,
Eu fiz como Tomé, precisei ver para crer.
Foi uma apunhalada no meu coração,
Que Deus nunca lhe conceda o perdão.

O teu pecado te condena às duras pena.
Me jurastes amor eterno, citando até o Salvador.
Mas o teu amor foi tão pequeno,
Que com o calor do primeiro dia se evaporou.


                                                            Francisco Gouveia

segunda-feira, 21 de março de 2016


DEMISSÃO


Escrevo essas mal traçadas linhas,
Tentando não ofender as galinhas, pelo seu comportamento.
Uma mulher que se presa e tem dignidade,
Não se entrega a qualquer um com facilidade.

Ainda mais você que me jurou fidelidade,
E um amor feliz e de verdade.
Mas descobri, que é a mulher mais falada da cidade,
A Rainha do prostíbulo, a musa do puteiro sem vaidade.

Com que olhos saio agora  na rua,
Me sirvo ao deboche e a chateação.
Corno de uma prostituta não é um corno qualquer,
É um corno por profissão.
Em caráter irrevogável que fique claro: Quero a minha demissão.

                                        Francisco Gouveia

domingo, 20 de março de 2016



COMO DÓI!



Ai, como me dói a vida!
Sinto-me uma alma perdida; Neste mundo de solidão.
Olho através da janela a imensa avenida, 
Luzes multicoloridas que vem e que vão,
Como uma artéria pulsante de um coração.

Ai! Como me dói a vida,
Sinto-me uma alma perdida, Neste mundo mal, cheio de ilusões.
Pessoas frias, tristes e vidas vazias,
Sem alegria e sem emoções.

Ai, como me dói a vida, ver tantas esperanças perdidas,
Tantos sonhos inacabados.
Quanto sofrimentos, quantas angustias,
Qual é o preço da felicidade? Se tiver preço, quanto custa?
Ai, como me dói a vida.
Sem nada poder fazer, por aqueles que padecem até morrer.

                                                                            Francisco Gouveia

sexta-feira, 18 de março de 2016


TÍMIDO

Olho pela janela, aquela que o meu coração ama.
Ela passa tão rápido que o  meu coração se desengana.
É porque ela não sabe da minha paixão,
Por isso ela passa rápido igual a um foguete ou avião.

Se ela soubesse me acenava e joga beijos para mim,
Se ela soubesse eu podia esperar-la na esquina para lhe acompanhar.
Abraçados ou de mãos dadas juntinhos a caminhar,
Trocando juras amor, cada dia mais me apaixonar.

Mas ela não sabe da minha paixão,
Tenho vergonha, não consigo me declarar.
Ela passa por aqui todo dia, que agonia, acho que vou chorar.
Meu coração está desesperado,
Eu preciso com ela falar.

                                    Francisco Gouveia
  



quinta-feira, 17 de março de 2016




ACELERA!

Acelera que atropela todos meus sentimentos.
Acelera tua ingratidão passa por cima de mim,
cause o meu fim numa poça de sofrimentos.
Acelera a minha morte, toda minha sorte,
que achei ter encontrado em ti.
Acelera nossa separação e estacione meu coração.


Eu achava  que o nosso amor seria eterno.
Hoje visto um terno para ao velório da nossa união.
Agoniza em uma parada cardíaca nossa paixão.
Eu achei que em nossa vida seria linda,
Mas hoje ela finda em um cartório de divórcio,
Recebendo a sua extrema-unção.

                                                                                 Francisco Gouveia

sábado, 12 de março de 2016




VAI !


Guarda o teu amor bandido, só para ti.
Guarda a tua falsidade em tua mala, e vai.
Fico aqui com meu chá de mágoa, roendo o biscoito da solidão.
Banho-me nas minhas lágrimas.
Para quê água?


A vida é tão curta, curta a sua traição.
Orgulho também mata, da morte ninguém escapa.
Superioridade, vaidade e a beleza,
Foge pelo cotidiano. Escapa.
Os dias, os anos deixam marcas, não são somente rugas.
Culpa na consciência e amargura no coração.

Guarda o teu amor bandido, só para ti.
Guarda a tua falsidade em tua mala, e vai.
Fico aqui com meu chá de mágoa, roendo o biscoito da solidão.
Banho-me nas minhas lágrimas.
Para quê água?
Mas tenho a consciência tranquila,pois ainda vejo
a luz da felicidade vindo em minha direção.

                                                                                                Francisco Gouveia

sexta-feira, 11 de março de 2016


DOCE


A saudade não é uma caixa de doces...
Mas o destino me trouxe uma para que eu pudesse degustar.
Com sabor de solidão e desilusão para eu  experimentar.
Junto com uma carta da amada dizendo: " Que nunca mais iria voltar".
Que sadismo do destino que gosta de magoar.
Comendo doces amargos com lágrimas para caramelizar. 
No formato de coração, até o meu coração se consolar.

                                       Francisco Gouveia

                                                  PRAGA   "Quanto ao que foi semeado entre os espinhos, este é aquele que ouve a palavr...