sexta-feira, 4 de setembro de 2015


Entre os Pinheirais


Onde está você, que escondeu-se entre os Pinheirais?
Onde está o brilho dos teus olhos que não vejo mais?
O vermelho carmim dos teus lábios ainda estão tatuados em mim,
A saudade que sinto não tem fim.

Onde está você, que os meu olhos não conseguem ver?
O meu coração quer me abandonar para te procurar.
Onde esta?  Onde está?
O amor que um dia você me prometeu e disse que era meu.
Onde esta você escondida nestes Pinheirais?
Pássaros ao meu redor cantam em madrigais  tristes e dolentes.
Eu não suporto mais de amor estou ficando doente.


                                               Francisco   Gouveia

quinta-feira, 3 de setembro de 2015



Esperança Morta



Meu sonho é atravessar o grande mar. e
chegar a outro lugar onde o mal não pode me encontrar,
Ser feliz, sorrir e amar.
Viver como se deve viver livre da ganância e egoismo,
daqueles que roubam tudo para si, 
e nos deixam somente a morte e a pobreza,
fome e a sede pela sede do poder.
Eu quero viver, viver e atravessar o mar,
em busca da sorte.
Mas será que o destino vai deixar?

                                           Francisco Gouveia

quarta-feira, 2 de setembro de 2015



Vadia, chama a atenção nas ruas de Damasco.
Balança o corpo igual a uma boneca, saltita como um moleca.
Boneca da Rua Direita meus olhos te espreitam.
Eu quero você para mim, quero me deleitar da tua alegria,
E descobrir  de onde vem essa felicidade e qual é a magia.
Do brilho dos teus olhos e este sorriso que contagia.

                                                                Francisco Gouveia


terça-feira, 1 de setembro de 2015



DAYSE

O vento rasteiro do campo acaricia a relva verde,
Balançando os caules do capim fresco molhados pelo orvalho.
As margaridas parecem sorrir ao receber o afago do vento.
Os pássaros deslizam ao sabor das ondas do ar.
A Natureza, a natureza do teu olhar.
A Primavera dos teus lábios, sabor de cereja do inverno que
me convida em teu corpo me esquentar.
Sentir o teu calor e amar...e amar.

                                                                                    Francisco Gouveia

segunda-feira, 31 de agosto de 2015



O meu relógio parou, minha vida estancou, 
Só quer andar para trás.
Felicidade não tenho mais, meu amor foi embora disse que não volta mais.
A solidão bateu à porta na casa de uma vida semi-morta,
Nada mais me importa.

O meu relógio parou minha vida estancou,
Mas ainda tenho forças para olhar através da janela,
E imaginar o azul dos olhos dela.
Quem sabe ela se arrepende e volta, estarei aqui esperando por ela.

                       Francisco Gouveia

quarta-feira, 26 de agosto de 2015



As flores do jardim do Paraíso, desabrocham com sorrisos.
Seus frutos são amor interminável de efeitos tão saudáveis,
Que eu choro de emoção que alegra o meu coração...
Amor essa flor que tu produz é o nosso acalento,
neste mundo de sofrimento, feliz eu sou.

Filhos uma ilha de paz e esperança, eu também me sinto uma criança,
E você minha menina com paciência me ensina como "brincar de casinha",
sendo a minha esposa menininha criando nossos filhos,
com os brinquedos delicados com muitos cuidados,
para eles não se quebrarem. 

                                                  Francisco Gouveia


*dedicado as minha netas e a minha filha.


segunda-feira, 24 de agosto de 2015



Estou chegando ao fim da linha, onde a vida não mais caminha,
Onde a Lua perde seu brilhar.
Onde as minhas pernas não mais se sustenta, e não aguenta o  meu caminhar.
Estou chegando onde o mundo acaba e a felicidade desaba em quem não sabe amar.
O sol se apaga, o coração pára com tanta mágoa afogado pelos olhos cheios de lágrimas.

A saudade finge que alimenta, mais é um veneno num frasco tão pequeno,
que não dá para suspeitar.
Esse veneno é injetado na hora da partida, de alguém que faz parte de sua vida
e nunca mais vai voltar.
A vida corre para o fim da linha sem o desejo de viver,
Só deixa na boca o gosto, um gostinho de morrer.

                                                                                             Francisco Gouveia

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