quarta-feira, 30 de julho de 2014


Quando à sombra que cobre o cais do Porto,
No fim da tarde quando o Sol já se torna morno e quase morto.
Ainda sentirei saudades do teu corpo.
Domando o leme vou singrando os mares e sangrando de paixão.
O calor que emanaste dos teus carinhos é uma fornalha
no coração deste marujo, que parte sozinho; Sem direção.

As ondas que batem no costado são sussurros  aos meu ouvidos,
os gemidos das gaivotas são poemas, beijos dos teus lábios umedecidos.
A distância só aumentam o desejo de voltar,
Como as ondas do mar, que voltam sempre para abraçar, a doce e fina areia da praia.

                                                             Chico Gouveia

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