quinta-feira, 29 de março de 2018





O Salvador e o ladrão na cruz

Jesus, lembra-Te de mim quando vieres no Teu reino.
Lucas 23:42.



A Cristo, em Sua agonia na cruz, sobreveio um raio de conforto.
Foi a súplica do ladrão arrependido. Ambos os homens que estavam crucificados com Jesus, a princípio O injuriaram; e um deles, sob os sofrimentos, tornara-se cada vez mais desesperado e provocante.
Assim não foi, porém, com o companheiro. Este não era um criminoso endurecido; extraviara-se por más companhias, mas era menos culpado que muitos dos que ali se achavam ao pé da cruz, injuriando o Salvador. Vira e ouvira Jesus, e ficara convencido, por Seus ensinos, mas dele fora desviado pelos sacerdotes e príncipes.
Procurando abafar a convicção, imergira mais e mais fundo no pecado, até que foi preso, julgado como criminoso e condenado a morrer na cruz. No tribunal e a caminho para o Calvário, estivera em companhia de Jesus. Ouvira Pilatos declarar: “Não acho nele crime algum. ” João 19:4. 
Notara-Lhe o porte divino, e seu piedoso perdão aos que O atormentavam. Na cruz, vê os muitos grandes doutores religiosos estenderem desdenhosamente a língua, e ridicularizarem o Senhor Jesus. Vê o menear das cabeças. Ouve a ultrajante linguagem repetida por seu companheiro de culpa.
“Não és Tu o Cristo?
Salva-Te a Ti mesmo e a nós também. ” Lucas 23:39.
Ouve, entre os transeuntes, muitos defenderem Jesus. Ouve-os repetindo-Lhe as palavras, narrando-lhe as obras. Volve-lhe a convicção de que Este é o Cristo. ... E agora, todo poluído pelo pecado como se acha, a história de sua vida está a findar. “E nós, na verdade, com justiça”, geme ele, “porque recebemos o que os nossos feitos mereciam; mas Este nenhum mal fez. ”
 Lucas 23:41.
Pensamentos estranhos, ternos, surgem agora. Evoca tudo quanto ouvira de Jesus, como Ele curara os doentes e perdoara os pecados. ... O Espírito Santo ilumina-lhe a mente, e pouco a pouco se liga a cadeia das provas. Em Jesus ferido, zombado e pendente da cruz, vê o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo. Num misto de esperança e de agonia em sua voz, a desamparada, moribunda alma atira-se sobre o agonizante Salvador. “Senhor, lembra-Te de mim, quando vieres no Teu reino. ” Lucas 23:42
A resposta veio pronta. Suave e melodioso o acento, cheias de amor, de compaixão e de poder as palavras: “Na verdade te digo hoje, que serás comigo no Paraíso. ” Lucas 23:43. ...

Coração anelante, estivera atento a ver se ouvia alguma expressão de fé da parte dos discípulos. ... quão grata foi, pois, ao Salvador a declaração de fé e amor do ladrão prestes a morrer!
Hoje quantos ladrões, assassinos, quantos pecadores, quantos desenganados pelas doenças e tribulações da vida, pelos vícios das drogas, encarcerados, refugiados e pobres abandonados ou perseguidos pela crueldade desde mundo que também gostariam de ouvir aquelas doces e amorosas palavras do Cristo agonizante: “ Estarás comigo no Paraíso”.
Tenham coragem! Venham a Jesus Cristo e também digam: “ Senhor lembra-te de mim, quando vieres em teu Reino”. 
Lucas 23: 42


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