CATIVO
Ela me prendeu! Me encarcerou!
Estou preso aos seus carinhos, aos seus caprichos.
Me enfeitiçou com seu corpo e quando eu estava quase morto...
Partiu!
Mas não abriu a porta da cela. Me deixou preso.
E levou a chave junto com ela.
Que sofrimento o meu! Aguentar os queixumes do coração.
Os braços pedindo abraços, os lábios pedindo beijos.
Que faço? Com um corpo cheio de desejos,
Atrás das grades da solidão, ainda cheio de paixão.
Sem saber por quanto tempo será esta condenação.
Francisco Gouveia
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