ESCROTO
A cruz que eu carrego, tem duas pernas.
E vai aonde eu vou.
Eu acho que essa cruz é mais pesada do que a cruz de nosso "Sinhô".
Que carregou até o Calvário e pouco tempo se passou.
A minha eu carrego a muito tempo,
E o meu calvário não tem fim.
Ela está esperando eu morrer para se fincar em cima de mim.
Eu não namorei a cruz, ela que me namorou.
Casei com pouco tempo de namoro,
E a perseguição começou.
Oh! Mulher ciumenta, uma cruz desta ninguém aguenta.
Tem ciúmes de tudo e de todos, até da roupa que eu visto.
Insisto! Esse ciúme doentio está me deixando um "caco"
Ela agora tem ciúmes até das minhas cuecas:
Porque as cuecas estão me apertando o "saco".
Francisco Gouveia
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