quarta-feira, 25 de maio de 2016




CASTIGO


Eu dediquei a minha a vida a sua.
Não me envergonhei, até gritei seu nome na rua.
Nunca imaginei. amar assim como te amei.
Te perdi, e não sei aonde foi que errei.

Meu coração agora é um buraco do solo da Lua,
Vazio, frio desabitado.
Um cão abandonado na rua... latindo.
Na porta da casa para entrar. Ninguém está.

A solidão tomou conta da chave, da porta do meu coração,
Trancou por fora todo amor, toda paixão.
Sobrou apenas o eco da dor  e desilusão.
Se amar-te novamente for castigo... me castigue então.

                                           Francisco Gouveia


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