segunda-feira, 24 de agosto de 2015



Estou chegando ao fim da linha, onde a vida não mais caminha,
Onde a Lua perde seu brilhar.
Onde as minhas pernas não mais se sustenta, e não aguenta o  meu caminhar.
Estou chegando onde o mundo acaba e a felicidade desaba em quem não sabe amar.
O sol se apaga, o coração pára com tanta mágoa afogado pelos olhos cheios de lágrimas.

A saudade finge que alimenta, mais é um veneno num frasco tão pequeno,
que não dá para suspeitar.
Esse veneno é injetado na hora da partida, de alguém que faz parte de sua vida
e nunca mais vai voltar.
A vida corre para o fim da linha sem o desejo de viver,
Só deixa na boca o gosto, um gostinho de morrer.

                                                                                             Francisco Gouveia

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