domingo, 29 de junho de 2014


Ukalele, Ukalele toca para mim...
Uma velha canção Havaiana de amor sem fim.
Fala da imensidão de grãos de areia que moram na praia.
Da espuma branca que as ondas trazem,
Fala de lábios, de beijos e de amores.
Fala do Kilauea bravo e cuspindo fogo. 
Fala com o som de tuas cordas, conta-me histórias do Havaí.

                                               Chico Gouveia

sexta-feira, 27 de junho de 2014


Leia para mim um poema clássico chines.
Leia de uma vez sem nenhuma pontuação,
no compasso da batida do meu coração.

Escreva com realismo com um pouco de sadismo
a nossa relação.
Não deixe de fora os pormenores, aqueles que não chamam atenção.
Descreva os teus lábios úmidos percorrendo o meu corpo,
os carinhos que faço em tuas coxas,
e as marcas nos teus seios quase roxas.
Não deixe de citar nosso exemplar de Kama-Sutra,
que foi abandonado,
porque encontramos maneira melhor de nos amar.

                                                           Chico Gouveia

quarta-feira, 25 de junho de 2014


Eramos Portugueses, de além mar, viemos de Portugal.
Atravessando o Atlântico.
Vomitando, arrotando e passando mal.
Na viagem banho não tomamos,
fedíamos e coisa e tal.

Comíamos sardinhas secas e o pão do Padre,
O tal Pão de Ló.
Tudo bichado; Morder os bichinhos até dava dó.
Mulheres não havia à bordo.
Só um efeminado: Desse ninguém tinha dó.

Tempestades e Maresias,
Observávamos as nuvens e o horizonte,
Diuturnamente cuidando do convés e do velame.
Enquanto o capitão dormia aos roncos e peidos, 
Cheio de gases do excesso do consumo de salame.

Até que um dia alguém gritou:
- Terra á vista!
Uma Ilha de Areias Branca e floresta verdejante.
Todos gritaram é um Brasil, ao verem os indígenas pelados,
Muitos paus vermelhos; Na praia.

Aportamos e caímos na farra.
Voltar à Portugal nem na marra.
Aqui as xoxotas são mais limpinhas e as mulheres não tem bigode,
Cada um se vira como pode, um comércio em cada esquina,
Um prostíbulo para cada menina.

Somente Pedro Alvares e o efeminado voltaram a Portugal.
Pedro mudou de nome deixou de ser Gouveia,
Foi morar na Espanha, criar filhos, e na barriga...banha.
O efeminado mudou para Paris foi trabalhar no teatro
e fazer papel de sereia.
 Dizem que depois virou Papa,
Ninguém escapa... da língua alheia.

(DIÁRIO DE BORDO)  Chico Gouveia

terça-feira, 24 de junho de 2014


Molha a minha língua com a tua saliva,
Esfrega o teu corpo no meu  e mostra que ainda está viva.
Passeia com teus lábios sobre o meu corpo,
Sou tua presa mata-me de amor, de amor me deixe morto.

                                                Chico Gouveia

segunda-feira, 23 de junho de 2014


No rosto um sorriso, na cabeça muita malícia,
Não se precisa de palavras,
Seus carinhos ao cair da alva,
Entorpecem o meu corpo, que a ela pede calma.
Quero amar, quero amor,
Quero que o dia nunca mais acabe.
Quero estar onde ela for.
Quero a flor que ela esconde
que  disse que ia dar para mim.
Quero ser a sua segunda pele, quero ela colada em mim.

                                                      Chico Gouveia

sábado, 21 de junho de 2014


Como você se vulgariza, Menina!
És bela! Nem precisa.
Todos os olhos te cobiçam,
Só procuram o prazer, vais acabar se prostituindo.
Então vai sofrer.
Tens promessas de agências de modelo, revista e televisão,
Mas é tudo ardil para se aproveitarem,
da tua maliciosa exibição.
Como você se vulgariza menina!
Vais cair na própria tentação.

                                          Chico Gouveia

sexta-feira, 20 de junho de 2014


O nosso Amor divaga, entre uma onda e uma vaga,
no mar da mágoa.
Você já disse que me deixou.
Não brinques de amar, amar não é brinquedo.
Se for de brincadeira pode machucar o coração,
de dor eu tenho medo.
Sem compromisso eu não te quero,
Para passar o tempo, prefiro o mar e o vento,
Sou sincero.

                                        Chico Gouveia

  MINHA FÉ   "Porque ninguém pode colocar outro alicerce além do que já está posto, que é Jesus Cristo."  (1 Coríntios 3:11) Algum...