CABARET
São apenas
22 horas, são.
As
ruas começam ficar vazias, me dão arrepio no coração.
Tudo
vai em breve ficar em silêncio,
Silêncio
da solidão.
Alguns
carros transitam para lá e para cá,
Talvez
não acreditam que o dia acabou,
O Sol
já se foi e a Lua chegou em um tapete de estrelas.
Mas
a vida não pode parar,
Corpos
agora se aconchegam até novamente o Sol voltar.
A
vida da noite, a vida da boate, a vida do catre.
A
vida do amor, a vida da arte começa onde tudo termina.
Lascívia
da mulher, da menina e da sedução,
Tem
o seu relógio trabalhando nas batidas do coração.
São
apenas 22 horas está na hora de começar a função.
Abram-se
as cortinas, saúdem a vida ela é a estrela da apresentação.
Francisco
Gouveia
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