Duas caras.
Falsa como uma víbora machucada atrás
do toco,
Pronta para dar uma picada na sua
vítima,
Pronta para matar com sua língua, com
sua boca.
Tudo que faz é premeditado, coloca
fogo no mundo
Com seus boatos.
Não respeita família, se acha rainha
do orgulho,
Mas a realeza quando se olha no
espelho não vê, que se parece com um inseto chamado gorgulho, transmissor da
solitária.
Que vai comendo os alimentos por
dentro até o dia de morrer,
Morre de barriga cheia espalhando
putrefatos, assim também se parece com um carrapato.
Que se alimenta até explodir, um dia
ela também se explodirá
Com toda a maldade que dentro de si
existe.
Francisco Gouveia
Nenhum comentário:
Postar um comentário