sexta-feira, 10 de novembro de 2017




Duas caras.


Falsa como uma víbora machucada atrás do toco,
Pronta para dar uma picada na sua vítima,
Pronta para matar com sua língua, com sua boca.
Tudo que faz é premeditado, coloca fogo no mundo
Com seus boatos.


Não respeita família, se acha rainha do orgulho,
Mas a realeza quando se olha no espelho não vê, que se parece com um inseto chamado gorgulho, transmissor da solitária.
Que vai comendo os alimentos por dentro até o dia de morrer,
Morre de barriga cheia espalhando putrefatos, assim também se parece com um carrapato.
Que se alimenta até explodir, um dia ela também se explodirá
Com toda a maldade que dentro de si existe.

Francisco Gouveia


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