domingo, 27 de agosto de 2017




DO PAI PARA O FILHO
A carruagem do destino partiu.
Quem eu amo escapou fugiu.
Escapou entre os dedos de minhas mãos.
Escapuliu depois  de um abraço de um aperto de mãos.
Levou consigo um olhar triste de quem não queria,
Não! Ir não!
A saudade instantânea  meu corpo dominou,
Dor no peito a tristeza me agarrou.
Para aonde vais? Para aonde vou?
Como ficarei?  Como ficarás?
Achava nos pertencíamos, um quase par.
Mas conseguistes inocentemente escapar.
Não me deixes sem notícias, não fiques mudo sem falar,
Não deixes de amar.
Pois o meu amor por ti é eterno,
Nada importa, nunca vai se acabar.

                                                               Francisco Gouveia

***As drogas destroçam as famílias, matam e separam os filhos dos pais. Isso não é uma alerta, mas um grito de socorro.


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