O
GATO PRETO
COM A PONTA DO RABO BRANCO
Em um grande escritório no centro da cidade,
ladeado de vidraças, observou-se dois gatos brigando em um espaço ao lado em
cima da cobertura do refeitório da
empresa.
Um gato preto com o rabo de ponta branca e um
gato branco malhado de castanho, o pessoal do escritório parou de trabalhar
para observar a briga. Uma luta feroz até que o gato preto caiu duro, morto com
os olhos arregalados para dentro do escritório.
Alguns ficaram aterrorizados mesmo havendo o vidro
separando o animal do recinto.
O gerente do local mandou chamar o auxiliar de
limpeza, que subisse e retirasse o bicho morto, mas avisou que deveria tomar muito cuidado e pisasse somente nas
vigas de ferro cautelosamente devido ao espaço que havia entre elas.
Assim foi feito, foi retirado o gato, mas na
volta o auxiliar de limpeza errou o passo e caiu de uma altura considerável em
cima de um rapaz que trabalhava na reprografia que tomava café no refeitório.
O rapaz morreu instantaneamente, o faxineiro
ainda agonizava agarrado ao saco com gato morto.
A ambulância foi chamada e levou os três, o
rapaz, o faxineiro e o gato.
No caminho um caminhão pesado sem controle
abalroou a ambulância que capotou várias vezes, matando os dois paramédicos e o
faxineiro que ainda agonizava e mais uma mulher estava em um carro. O caminhão
passou por cima do carro dela.
Após o procedimentos de causas e efeitos do
acidente todos foram removidos para o IML
( Instituto medico legal). Menos o motorista do
caminhão que nada sofreu.
Todos os corpos foram encaminhados para a
autopsia menos o gato que ainda continuava junto ao faxineiro.
Um “ legista perguntou ao outro legista:” o que
vamos fazer com esse gato”
O outro respondeu: “ Joga no incinerador”
E assim foi feito, mas... Houve uma grande
explosão, que destruiu todo o prédio.
Quando o bombeiro chegou, não havia mais nada
para fazer, tudo destruído e todos mortos, com exceção de um gato preto com a
ponta do rabo branco que saiu dos escombros.
Se sacudindo foi embora e ainda olhou uma vez
para trás caminhado pela rua.
E ele continua por ai.
Francisco Gouveia
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