A PRAÇA
Ela nunca dorme sozinha, sua cama é ao luar.
O vento bate em suas árvores,
Um eterno galho a chacoalhar,
Sussurro e chilro de pássaros a se aninhar.
Em seus bancos gelados tem sempre uma alma a se
agasalhar.
A praça cheia de graça e esplendor,
Recebe todos os que passam com amor,
Silenciosa, graciosa cheia de paz.
Para ela o tempo parou um canto de meditação.
Quem vai a ela tem sempre uma nova alegria,
Um novo prazer de viver mais um dia.
A praça é lugar de amigos, um lugar de luz.
De extravasar limpar as preocupações,
Criar novos motivos para amar a vida,
Observando crianças correndo, brincando.
A inocência do começo da vida, um futuro certo.
A praça é uma amiga de braços aberto.
Onde cabem todos sem distinção.
Um lugar para se fazer amigos, cantar,
conversar e amar,
Se divertir, sair da rotina.
E ela não fica tão longe, é logo ali na
esquina.
Francisco Gouveia (Brasil)
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