quarta-feira, 14 de dezembro de 2016




No teu balanço

Balança no balanço das horas,
Do nascente da Aurora,
Ao por do sol ao cair da tarde,
Sem fazer nenhum alarde,
Também quero me balançar.

De gangorra, na corda, de cadeirinha,
No carrossel observando o azul do céu,
Também quero me balançar,
Sacudir meu coração, meio morto de paixão. Nos teus braços também quero me balançar.

Balançando-me olhando nos teus olhos,
Descendo ás águas do rio que me levam até o mar Abrolhos.
Serás o meu barco, de balançar não mais me canso,
Navegando nos teus braços eu descanso.

Balança no balanço das horas,
Do nascente da Aurora,
Ao por do sol ao cair da tarde,
Sem fazer nenhum alarde,
Também quero me balançar.


                                        Francisco Gouveia

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