Em uma história dessa quem já ouviu falar.
Eu vim lá de Cabreúva, montado numa jumenta,
que não parava de reclamar:
Ela: Porque tu não monta nas costas de tua mãe,
para ver se ela consegue te aguentar.
Pelo amor de Deus, pare um puco para descansar,
Ou vai querer fazer a viagem toda sem parar.
Tu, está gordo igual a uma baleia,
e não para de mastigar.
Eu não sou feita de aço,
Já me sinto um bagaço, nem aguento mais andar.
Se fosse a sua mãe eu queria ver se você não iria parar.
E parei...
Fiz uma parada de descanso em Várzea Paulista,
A jumenta se aproveitou e sumiu de vista.
Não consegui mais encontrá-la.
O jeito foi seguir viagem carregando uma pesada mala.
Ela tinha razão em reclamar, como doeu as costas.
Caminhei mais de trinta horas, do jeito que ninguém gosta.
Enfim cheguei em Mogi das Cruzes quase para desmaiar.
Encontrei a jumenta em casa.
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